Vizualizar Versão Completa : Um pouco sobre o G1


felipe MP
15-12-2008, 12:49 PM
[/URL][URL="http://info.abril.com.br/imagem/fwa/1229348513684_58.jpg"]http://info.abril.com.br/imagem/fwa/1229348513684_58.jpg (http://info.abril.com.br/imagem/fwa/1229348513684_58.jpg)


É um smartphone irresistível. Detalhe: pega bem no Brasil, com 3G na freqüência 2100 Mhz. Estamos usando com 1 chip e um plano de dados da TIM, na maior tranqüilidade.

Em tese, o G1, o primeiro celular com o sistema operacional Android, do Google, é o telefone da T-Mobile nos Estados Unidos e na Inglaterra. Na prática, ele é um celular que roda em qualquer lugar do mundo - desde que se pague por ele os preços do varejo alternativo – no Brasil, algo em torno de1800 reais no Mercado Livre, com desbloqueio incluído.

Com o G1, o Google e seu webware pulam para a palma da mão em segundos, numa telinha sensível ao toque, de 3,2 polegadas. O Gmail fica ao alcance de um clique. Contatos, Agenda, Google Maps, tradutor, busca, idem. Mal dá tempo de piscar e está tudo ali, aberto. O Google Talk abre em dois cliques, junto com o MSN, ops, Windows Live Messenger, e Yahoo! Messenger.

O melhor de tudo, o browser, é inspiradíssimo, com menus que avançam pela tela, se sobrepondo e recuando conforme se navega. O browser trabalha bem com um trackball e o teclado retrátil lateral, um QWERTY completo, super confortável. Mudar a orientação de vertical para horizontal é praticamente obrigatório a toda hora. Basta virar o telefone que a tela alterna a orientação. O YouTube já abre na horizontal.

Outra característica bacana do G1 é a facilidade com que transita do 3G da rede celular para rede Wi-Fi. Ele não tem rede n, mas conversa com n sem qualquer problema. Detecta a rede sem fio imediatamente e pula para ela automaticamente. Se por acaso a rede cai ou se sai do seu alcance, o 3G retorna imediatamente, mas sai de cena de novo quando a rede Wi-Fi volta. Para quem tem um plano de dados modesto com a operadora de celular, essa eficiência com Wi-Fi vai ajudar muito.

Os aplicativos que não vêm no G1 podem ser baixados no Android Market, no próprio telefone, gratuitamente - pelo menos por enquanto. Até agora há pouco, havia mais de 100 opções – 115, mais precisamente, se o trackball não me enganou. Como se trata de uma plataforma aberta, e o Google facilita a colaboração, esse número só deve crescer, e crescer velozmente, pela vitrine que o G1 representa para os programadores. O Opera Mini, para quem gosta de Opera, já está lá.

Um dos pontos altos entre os aplicativos é a versão móvel da rádio social LastFM. Outro, o programinha do grupo de mídia inglês Telegraph, perfeito para notícias, e tão bom, ou ainda melhor, que a versão do New York Times para iPhone. Só não achei RSS bem-feito. Testei dois, mas eles não chegaram a entusiasmar.

Os aplicativos de tempo, ao contrário, são ótimos. Com o AccuWeather, não é preciso sequer indicar a cidade em que se está. Ele acha sozinho. Outro aplicativo bacana é um leitor de código de barras com nome óbvio: Barcode Scanner. Ele usa a câmera de 3,2 MP do G1, identifica o código e pode iniciar uma busca no Google sobre o produto em questão. Funcionou bem com todos os livros americanos e Blu-ray importados testados, que apareceram com resenhas e capas na telinha do G1, mas não com produtos brasileiros.

Feito pela HTC, a empresa asiática que mais tem produzido rivais de iPhone, o G1 é um computador dentro do bolso ou da bolsa. E poderoso. A câmera digital, assim como o design, não é lá dessas coisas. Mas, com tantas qualidades, esses são defeitos que o G1 pode se dar ao luxo de carregar.

creditos: UOL