Vizualizar Versão Completa : Setor de smartphones fecha 2008 em alta


felipe MP
30-12-2008, 10:28 AM
Sem dúvida, 2008 foi o ano dos smartphones. Nos últimos 12 meses, foram apresentados aparelhos como o G1, o Blackberry Storm e o Nokia N97 - isso sem contar a versão 3G do iPhone, provavelmente um dos celulares mais cobiçados de todos os tempos.

Junto com a popularidade dos smartphones, também surgiram os “ecossistemas” necessários para tirar o máximo dos recursos desses aparelhos - como as redes de alta velocidade que permitem tanto receber e-mails no telefone como fazer videoconferências.

“Foi um ano muito bom”, disse Andrew Bud, diretor do Fórum para o Entretenimento Móvel, em entrevista à BBC. Para ele, um dos pontos altos foi o surgimento e a distribuição de uma ampla gama de aplicativos para os smartphones, distribuídos pela App Store, por exemplo.

Para Steven Hartley, analista sênior da Ovum, o sucesso dos smartphones também mostra que a telefonia celular de terceira geração (3G) amadureceu o suficiente e agora oferece serviços inovadores. “A tecnologia 3G realmente começou a cumprir as promessas (de conexão permanente à web”, disse.

Nem tudo, porém, são flores para o mercado de smartphones. No próximo ano, as fabricantes e operadoras terão de lutar contra a recessão econômica que atinge vários países do mundo. O primeiro impacto será no tamanho do mercado, que deve diminuir, segundo a consultoria CCS Insight, especializada em telefonia celular.

A crise só não deve ser sentida em algumas regiões como a Índia e a China, onde esses aparelhos ainda devem demorar um tempo até caírem no gosto dos consumidores. E, mesmo nesses países, o custo com planos de dados é tão alto que poucas pessoas vão utilizar os serviços ativamente.

Esse, alias, é um dos principais desafios para o próximo ano: fazer com que mais pessoas usem os serviços de dados. Em muitos lugares, os planos têm preços muito altos e variados de acordo com o país em que se está, afirmou Andrew Bud, diretor do Fórum para o Entretenimento Móvel.

Essa confusão, disse o executivo, atrasa o crescimento dos serviços de dados via celular, pois poucas pessoas se arriscam a usar a internet móvel por causa do preço.