felipe MP
01-03-2009, 10:26 AM
http://info.abril.com.br/bdgenericas/antivirus.jpg (http://info.abril.com.br/bdgenericas/antivirus.jpg)
Uma pesquisa realizada pela McAffe mostrou quais são as preocupações dos fabricantes de dispositivos móveis com relação à segurança de seus aparelhos.
Uma das constatações principais do estudo é que a segurança se mostra como uma barreira à inovação de serviços e ao desenvolvimento de novos modos de atingir o consumidor. Mais grave, que ainda não há um plano consistente para barrar o avanço dos ataques. Segundo a pesquisa, 50% dos fabricantes mundiais de celulares reportaram infecções por malware móvel, ataques por comando de voz e spam, além de problemas com aplicativos de outros fornecedores. Incidentes que causaram problemas de capacidade de rede também foram detectados.
Dos entrevistados, 48% disseram que o custo da correção dos dispositivos afetou consideravelmente seus negócios.
E a desconfiança ainda é maior quando o celular é usado para realizar uma transação. O estudo mostra que 81% dos fabricantes estão preocupados com pagamentos por meio de dispositivos móveis e 66% não estão certos da segurança com a conectividade Wi-Fi e Bluetooth dos dispositivos. Mesmo em relação à simples tarefa de instalar aplicativos, 69% disseram haver brechas de segurança na hora de instalar um software no aparelho.
Três quartos (75%) dos participantes da pesquisa concordam que as operadoras e os fabricantes deveriam arcar com o custo da segurança, e apenas 12% acreditam que os usuários devem tomar parte nas medidas de segurança.
Cresce o malware móvel
Assim como nas pragas que atacam a internet, os problemas de segurança estão crescendo em diversidade e sofisticação no mundo dos celulares. Houve um aumento generalizado no número de incidentes em todas as principais categorias de ameaças, inclusive exploits que afetaram o funcionamento dos aparelhos, a privacidade dos usuários e as redes de tráfego de dados. A McAffe afirma que só os exploits tiveram um crescimento de 100% em relação a 2007. Das empresas ouvidas, 40% disseram sofrer toda a gama das ameaças mais comuns à segurança de dispositivos móveis.
Os ataques de spam por comando de voz ou por texto atingiram o maior número de dispositivos (17%). Mas também houve um aumento considerável no número de problemas com aplicativos e conteúdos de terceiros lançados prematuramente, piorando a velocidade da rede ou mesmo travando completamente os dispositivos.
Segurança custa caro
Quase a metade (48%) dos fabricantes destacou que aplicar patches e correções nos dispositivos é uma atividade cara e 36% disseram que problemas de segurança afetaram negativamente sua marca ou imagem. Outro dado preocupante é que 32% dos entrevistados disseram que incidentes com segurança causaram perdas consideráveis de credibilidade ou queda na satisfação dos usuários.
Em relação aos responsáveis por prover a segurança dos dispositivos móveis, 75% disseram que operadoras, provedores e fabricantes devem tomar as rédeas da proteção, e não os usuários. A solução para dois terços dos entrevistados é a aplicação de aplicativos de segurança junto ao celular.
A pesquisa foi conduzida pela Informa Telecoms and Media, incorporando mais de 30 fabricantes internacionais de dispositivos móveis.
Veja também:
- Os 10 piores vírus da história (http://info.abril.com.br/professional/seguranca/os-10-piores-virus-da-historia.shtml)
- A rota do malware em 2008 (http://info.abril.com.br/professional/seguranca/o-mapa-dos-malwares-em-2008.shtml)
- O Oscar das ameaças à segurança em 2008 (http://info.abril.com.br/professional/seguranca/o-oscar-das-ameacas-em-2008.shtml)
- As 10 piores ameaças de janeiro (http://info.abril.com.br/professional/seguranca/as-10-piores-ameacas-de-janeir.shtml)
creditos: Info
Uma pesquisa realizada pela McAffe mostrou quais são as preocupações dos fabricantes de dispositivos móveis com relação à segurança de seus aparelhos.
Uma das constatações principais do estudo é que a segurança se mostra como uma barreira à inovação de serviços e ao desenvolvimento de novos modos de atingir o consumidor. Mais grave, que ainda não há um plano consistente para barrar o avanço dos ataques. Segundo a pesquisa, 50% dos fabricantes mundiais de celulares reportaram infecções por malware móvel, ataques por comando de voz e spam, além de problemas com aplicativos de outros fornecedores. Incidentes que causaram problemas de capacidade de rede também foram detectados.
Dos entrevistados, 48% disseram que o custo da correção dos dispositivos afetou consideravelmente seus negócios.
E a desconfiança ainda é maior quando o celular é usado para realizar uma transação. O estudo mostra que 81% dos fabricantes estão preocupados com pagamentos por meio de dispositivos móveis e 66% não estão certos da segurança com a conectividade Wi-Fi e Bluetooth dos dispositivos. Mesmo em relação à simples tarefa de instalar aplicativos, 69% disseram haver brechas de segurança na hora de instalar um software no aparelho.
Três quartos (75%) dos participantes da pesquisa concordam que as operadoras e os fabricantes deveriam arcar com o custo da segurança, e apenas 12% acreditam que os usuários devem tomar parte nas medidas de segurança.
Cresce o malware móvel
Assim como nas pragas que atacam a internet, os problemas de segurança estão crescendo em diversidade e sofisticação no mundo dos celulares. Houve um aumento generalizado no número de incidentes em todas as principais categorias de ameaças, inclusive exploits que afetaram o funcionamento dos aparelhos, a privacidade dos usuários e as redes de tráfego de dados. A McAffe afirma que só os exploits tiveram um crescimento de 100% em relação a 2007. Das empresas ouvidas, 40% disseram sofrer toda a gama das ameaças mais comuns à segurança de dispositivos móveis.
Os ataques de spam por comando de voz ou por texto atingiram o maior número de dispositivos (17%). Mas também houve um aumento considerável no número de problemas com aplicativos e conteúdos de terceiros lançados prematuramente, piorando a velocidade da rede ou mesmo travando completamente os dispositivos.
Segurança custa caro
Quase a metade (48%) dos fabricantes destacou que aplicar patches e correções nos dispositivos é uma atividade cara e 36% disseram que problemas de segurança afetaram negativamente sua marca ou imagem. Outro dado preocupante é que 32% dos entrevistados disseram que incidentes com segurança causaram perdas consideráveis de credibilidade ou queda na satisfação dos usuários.
Em relação aos responsáveis por prover a segurança dos dispositivos móveis, 75% disseram que operadoras, provedores e fabricantes devem tomar as rédeas da proteção, e não os usuários. A solução para dois terços dos entrevistados é a aplicação de aplicativos de segurança junto ao celular.
A pesquisa foi conduzida pela Informa Telecoms and Media, incorporando mais de 30 fabricantes internacionais de dispositivos móveis.
Veja também:
- Os 10 piores vírus da história (http://info.abril.com.br/professional/seguranca/os-10-piores-virus-da-historia.shtml)
- A rota do malware em 2008 (http://info.abril.com.br/professional/seguranca/o-mapa-dos-malwares-em-2008.shtml)
- O Oscar das ameaças à segurança em 2008 (http://info.abril.com.br/professional/seguranca/o-oscar-das-ameacas-em-2008.shtml)
- As 10 piores ameaças de janeiro (http://info.abril.com.br/professional/seguranca/as-10-piores-ameacas-de-janeir.shtml)
creditos: Info