felipe MP
05-04-2009, 09:58 AM
A participação da telefonia móvel no setor de telecomunicações brasileira mostrou, entre os anos de 2003 e 2006, tendência de crescimento que impactou diretamente o mercado de comunicação fixa.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação da telefonia móvel na receita total do setor saltou de 34,1% em 2003 para 43,2% em 2006.
No sentido contrário, a comunicação com fio saiu de 60,3% em 2003 para 50,7% três anos depois, aprofundando sua tendência de queda.
Motivada pela "crescente oferta de produtos e serviços mais sofisticados em termos tecnológicos", principalmente celulares com tocadores de MP3, câmera e acesso à internet, a tendência vem forçando alterações na "estrutura das telecomunicações brasileiras".
Nota-se a mudança também quando se quebra as receitas pelos serviços oferecidos pelas operadoras. Os ganhos com chamadas fixo-fixo apresentam a mesma tendência de queda da telefonia fixa, com 30,5% da receita do setor.
Tanto os serviços complementares à telefonia fixa como as chamadas fixo-móvel se mantiveram praticamente estáveis no período, atingindo 24,5% e 18% das receitas de serviços.
O IBGE atenta para dois tópicos referentes a telecomunicações no Brasil no período compreendido pelo estudo: o aumento nos serviços de internet por redes telefônicas e a queda nas ligações internacionais impactadas pelo VoIP.
No primeiro, a participação entre outros serviços telefônicos de pacotes de acesso usando redes das operadoras quase dobrou em três anos, atingindo 5,6% da receita.
Vale lembrar que o estudo não atinge o período posterior ao leilão de frequências de 3G promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que promoveu o aparecimento de novos serviços do tipo no Brasil.
No segundo, o IBGE mostra o declínio na receita das operadoras com chamadas internacionais após 2005, quando a fatia do serviço no total, antes perto dos 9%, estacionou em 5,1%.
A queda quase pela metade tem relação com a proliferação de alternativas com menores custos para o usuário por meio da internet, como programas gratuitos ou serviços pagos de VoIP.
Ainda baseado na receita das operadoras de telecomunicações, o estudo afirma que serviços de banda larga responderam em 2006 por 54,8% do setor, enquanto conexões de banda estreita, como planos para modens dial-up, caíram mais de cinco vezes no período, ficando com 5,2% do setor em 2006.
creditos: Idgnow
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação da telefonia móvel na receita total do setor saltou de 34,1% em 2003 para 43,2% em 2006.
No sentido contrário, a comunicação com fio saiu de 60,3% em 2003 para 50,7% três anos depois, aprofundando sua tendência de queda.
Motivada pela "crescente oferta de produtos e serviços mais sofisticados em termos tecnológicos", principalmente celulares com tocadores de MP3, câmera e acesso à internet, a tendência vem forçando alterações na "estrutura das telecomunicações brasileiras".
Nota-se a mudança também quando se quebra as receitas pelos serviços oferecidos pelas operadoras. Os ganhos com chamadas fixo-fixo apresentam a mesma tendência de queda da telefonia fixa, com 30,5% da receita do setor.
Tanto os serviços complementares à telefonia fixa como as chamadas fixo-móvel se mantiveram praticamente estáveis no período, atingindo 24,5% e 18% das receitas de serviços.
O IBGE atenta para dois tópicos referentes a telecomunicações no Brasil no período compreendido pelo estudo: o aumento nos serviços de internet por redes telefônicas e a queda nas ligações internacionais impactadas pelo VoIP.
No primeiro, a participação entre outros serviços telefônicos de pacotes de acesso usando redes das operadoras quase dobrou em três anos, atingindo 5,6% da receita.
Vale lembrar que o estudo não atinge o período posterior ao leilão de frequências de 3G promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que promoveu o aparecimento de novos serviços do tipo no Brasil.
No segundo, o IBGE mostra o declínio na receita das operadoras com chamadas internacionais após 2005, quando a fatia do serviço no total, antes perto dos 9%, estacionou em 5,1%.
A queda quase pela metade tem relação com a proliferação de alternativas com menores custos para o usuário por meio da internet, como programas gratuitos ou serviços pagos de VoIP.
Ainda baseado na receita das operadoras de telecomunicações, o estudo afirma que serviços de banda larga responderam em 2006 por 54,8% do setor, enquanto conexões de banda estreita, como planos para modens dial-up, caíram mais de cinco vezes no período, ficando com 5,2% do setor em 2006.
creditos: Idgnow