Ivonei Farias
02-10-2010, 11:59 AM
http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/09/30/01zcase_prontoo.jpg
Capinhas para o iPhone 4 foram distribuídas
gratuitamente nos EUA. (Foto: Divulgação)
Programa lançado pela Apple nos EUA não chegou ao país.
Modelo começou a ser vendido no mercado brasileiro em setembro.
Um mês depois de a Apple ter lançado a quarta geração do iPhone, a empresa anunciava que capas protetoras seriam oferecidas gratuitamente para todos os usuários do aparelho nos Estados Unidos, que reclamavam de um problema na recepção de sinal de telefonia celular. Enquanto o “Antennagate” foi solucionado para os consumidores norte-americanos e de mais 23 países, os brasileiros, que podem comprar o smartphone desde o dia 17 de setembro, ficaram sem as capinhas.
Nos EUA, a Apple decidiu pela distribuição das capinhas, para acalmar os consumidores e resolver o problema que, segundo a companhia, afetava uma pequena parcela dos usuários. De acordo com o CEO da empresa, Steve Jobs, o uso do acessório eliminaria a falha na recepção de sinal.
Porém, no início de setembro, dias antes do lançamento do iPhone 4 no Brasil, a empresa anunciou que iria interromper o programa até o dia 30 de setembro. A explicação da empresa era de que a falha no aparelho "era menor do que se pensava”. Segundo o comunicado, apenas 1% dos usuários tiveram problemas.
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Steve Jobs durante conferência em que explicou o problema na antena do iPhone 4. (Foto: AP)
Após a chegada do aparelho no Brasil, em 17 de setembro, muitos clientes começaram a pedir a capinha. Mas a Apple reafirmou que o programa não seria lançado em outros países.
“Nos EUA, clientes que tenham problemas com a antena podem contatar o AppleCare para um case gratuito. Em outros países, os consumidores devem consultar suas operadoras locais", dizia a declaração da empresa.
O G1 entrou em contato com as principais operadoras no Brasil e todas declararam que, devido à decisão da Apple, as capinhas não seriam oferecidas de graça aos clientes.
Os responsáveis pelo Blog do iPhone se revoltaram contra a discriminação do Brasil no programa e criaram o site “I Want My Bumper” (“Eu Quero o Meu Bumper”). Segundo Alessandro Salvatori, editor-chefe do blog, o site foi criado “para chamar a atenção do mundo”.
Como a Apple confirmou que o programa iria até o dia 30 de setembro, os blogueiros acreditam que a empresa deveria oferecer as capinhas de graça aos primeiros clientes que adquirissem o smarthphone no país.
http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/09/30/01ziwantmybumperr.jpg
Site pede que Apple lance o mesmo programa de
capinhas no Brasil. (Foto: Reprodução)
“Hoje, se um brasileiro que comprou o iPhone 4 usar o programa e der um endereço nos Estados Unidos, vai receber a capinha pois o programa ainda está em andamento. Ele vale para todos, a diferença é que a Apple não entrega no Brasil”.
A intenção do blog era mostrar a Apple que a comunidade do iPhone no país está crescendo e que a empresa precisa dar a devida atenção, explicou Salvatori.
O site foi acessado por mais de 15 mil pessoas, e 2.800 assinaram a petição. “Em termos de Brasil é um número significativo, mas para a Apple não é algo grandioso”.
Fonte: G1
Capinhas para o iPhone 4 foram distribuídas
gratuitamente nos EUA. (Foto: Divulgação)
Programa lançado pela Apple nos EUA não chegou ao país.
Modelo começou a ser vendido no mercado brasileiro em setembro.
Um mês depois de a Apple ter lançado a quarta geração do iPhone, a empresa anunciava que capas protetoras seriam oferecidas gratuitamente para todos os usuários do aparelho nos Estados Unidos, que reclamavam de um problema na recepção de sinal de telefonia celular. Enquanto o “Antennagate” foi solucionado para os consumidores norte-americanos e de mais 23 países, os brasileiros, que podem comprar o smartphone desde o dia 17 de setembro, ficaram sem as capinhas.
Nos EUA, a Apple decidiu pela distribuição das capinhas, para acalmar os consumidores e resolver o problema que, segundo a companhia, afetava uma pequena parcela dos usuários. De acordo com o CEO da empresa, Steve Jobs, o uso do acessório eliminaria a falha na recepção de sinal.
Porém, no início de setembro, dias antes do lançamento do iPhone 4 no Brasil, a empresa anunciou que iria interromper o programa até o dia 30 de setembro. A explicação da empresa era de que a falha no aparelho "era menor do que se pensava”. Segundo o comunicado, apenas 1% dos usuários tiveram problemas.
http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/09/30/iphone_atennagate_prontoo.jpg
Steve Jobs durante conferência em que explicou o problema na antena do iPhone 4. (Foto: AP)
Após a chegada do aparelho no Brasil, em 17 de setembro, muitos clientes começaram a pedir a capinha. Mas a Apple reafirmou que o programa não seria lançado em outros países.
“Nos EUA, clientes que tenham problemas com a antena podem contatar o AppleCare para um case gratuito. Em outros países, os consumidores devem consultar suas operadoras locais", dizia a declaração da empresa.
O G1 entrou em contato com as principais operadoras no Brasil e todas declararam que, devido à decisão da Apple, as capinhas não seriam oferecidas de graça aos clientes.
Os responsáveis pelo Blog do iPhone se revoltaram contra a discriminação do Brasil no programa e criaram o site “I Want My Bumper” (“Eu Quero o Meu Bumper”). Segundo Alessandro Salvatori, editor-chefe do blog, o site foi criado “para chamar a atenção do mundo”.
Como a Apple confirmou que o programa iria até o dia 30 de setembro, os blogueiros acreditam que a empresa deveria oferecer as capinhas de graça aos primeiros clientes que adquirissem o smarthphone no país.
http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/09/30/01ziwantmybumperr.jpg
Site pede que Apple lance o mesmo programa de
capinhas no Brasil. (Foto: Reprodução)
“Hoje, se um brasileiro que comprou o iPhone 4 usar o programa e der um endereço nos Estados Unidos, vai receber a capinha pois o programa ainda está em andamento. Ele vale para todos, a diferença é que a Apple não entrega no Brasil”.
A intenção do blog era mostrar a Apple que a comunidade do iPhone no país está crescendo e que a empresa precisa dar a devida atenção, explicou Salvatori.
O site foi acessado por mais de 15 mil pessoas, e 2.800 assinaram a petição. “Em termos de Brasil é um número significativo, mas para a Apple não é algo grandioso”.
Fonte: G1