A empresa tauianesa
Asustek pretende dobrar sua participação de mercado para se tornar a terceira maior fabricante de notebooks no mundo, aproveitando-se da crescente popularidade dos netbooks.
A Asustek atualmente é a quinta maior fabricante de notebooks no mundo, enquanto a
Acer e a
Hewlett-Packard ocupam a primeira e segunda posições.
A companhia lançou seu primeiro
netbook em 2007, mas tem gradualmente perdido fatia de mercado com a entrada de outras marcas no segmento em meio a uma reorganização da empresa após sofrer prejuízo no quarto trimestre do ano passado.
A Asustek lança neste ano cinco modelos de laptop com o
chip Consumer Ultra-low Voltage (CULV, na sigla em inglês), da
Intel, em estratégia para aumentar participação de mercado.
A companhia quer "ser a terceira em participação de mercado em 2011", disse o presidente-executivo,
Jerry Shen, à
Reuters em entrevista na sede da Asustek, nesta terça-feira.
"Nossa fatia de mercado é de cerca de 5%, e teria que ser aproximadamente 10% para nos tornarmos a número três", afirmou Shen.
Shen fez uma projeção otimista para as perspectivas da companhia na
China, onde afirmou que espera se equiparar à segunda colocada, a Hewlett-Packard, em participação de mercado em 2010.
"Nós não achamos que a Asustek possa assumir o primeiro lugar na China, mas se equiparar à atual segunda colocada deve ser possível no próximo ano no segmento de notebooks", acrescentou Shen.
A Asustek e a concorrente Acer agora dividem a quinta posição na China em termos de participação de mercado, segundo a empresa de pesquisa IDC. Ambas as companhias foram incluídas em uma lista de marcas aprovadas por um pacote de estímulo chinês que as permite vender computadores no país.
As duas rivais taiuanesas enfrentaram anteriormente dificuldades consideráveis na China, que é dominada por marcas nacionais como a
Lenovo e a
Founder.
As exportações da Asustek para os
Estados Unidos aumentaram devido à crescente popularidade da linha de netbooks
Eee PC. Já a demanda na Europa, que proporciona a maior parte da receita da companhia, está lenta, conforme os consumidores reduzem os gastos durante a crise econômica.
"Nos Estados Unidos, nós estamos embarcando mensalmente um número de computadores que costumávamos exportar anualmente", explicou Shen, que se tornou presidente-executivo da empresa no ano passado. "Mas na Europa não está crescendo em nada."
Créditos
www.terra.com.br/tecnologia