LG vê crescimento "leve" nas vendas de celulares em 2009
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LG vê crescimento "leve" nas vendas de celulares em 2009
A LG Electronics prevê um ligeiro crescimento nas vendas de celulares em 2009, mas planeja aumentar sua fatia do mercado mundial em meio à desaceleração econômica, afirmou um importante executivo da empresa nesta quarta-feira.
"O ritmo de crescimento deve desacelerar de maneira perceptível", disse Skott Ahn, presidente-executivo da divisão de comunicações móveis da LG, acrescentando que o ritmo médio de crescimento de 30 por cento ao ano que a empresa vinha conseguindo em celulares caíra para um crescimento "leve" em 2009.
"As perspectivas para o ano que vem estão mudando constantemente."
Ahn falou a jornalistas durante o lançamento de um novo modelo com tela de toque equipado com o sistema Frankin Planner de gestão de tempo.
Os fabricantes de celulares se mantiveram relativamente ilesos diante da crise este ano, mas um alerta severo lançado pela Nokia, a líder mundial em celulares, na metade de novembro seguido por anúncios semelhantes da Qualcomm e da Intel sinalizaram o rápido enfraquecimento na demanda por eletrônicos.
A Nokia anunciou em 14 de novembro que os volumes de mercado de celulares e de equipamentos de telecomunicações em geral devem cair no ano que vem.
O grupo de pesquisa Gartner avaliou na semana passada que as vendas de celulares devem cair até 4 por cento em 2009 frente ao volume total deste ano, à medida que a desaceleração econômica começa a prejudicar a demanda por consumo em todo o mundo.
Na quarta-feira, Ahn disse que a LG, quinta maior fabricante mundial de celulares, se esforçaria para aproveitar a oportunidade de elevar sua fatia de mercado a cerca de 10 por cento, frente aos atuais 8 por cento.
Ele acrescentou que a LG não se envolveria em uma concorrência de preços excessiva, mas se concentraria em manter os lucros em nível "apropriado". O executivo se recusou a revelar a margem de lucro que a empresa tem como meta para os celulares em 2009.
A LG vendeu 23 milhões de aparelhos no terceiro trimestre, ante o recorde de 27,7 milhões no segundo. A meta anual ainda é de 100 milhões de unidades, a despeito do ambiente cada vez mais difícil, disse Ahn.
"Estamos passando por dificuldades significativas a esta altura do ano, mas atingiremos as 100 milhões de unidades a todo custo" afirmou.
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