Flash é usado para reprodução de conteúdo
multimídia, como vídeos, e interatividade na web.
(Foto: Reprodução)
Correção chega uma semana antes do previsto.
Criminosos usam falha para infectar internautas.
Está disponível uma atualização para o Flash Player que corrige uma brecha crítica no plug-in. O Flash é usado por websites para exibir conteúdos multimídia ou interativos e, por isso, é um dos recursos mais populares. Criminosos conseguiram explorar uma brecha no plug-in para infectar internautas, mas atualização, que pode ser baixada no site da Adobe, elimina o problema.
A atualização chega uma semana antes do previsto. A falha ficou conhecida publicamente na segunda-feira passada (13), quando a própria Adobe divulgou um alerta sobre o problema, informando que a vulnerabilidade estava sendo “ativamente explorada” por ataques na web. No alerta, a Adobe divulgou que a correção só ficaria disponível na última semana de setembro.
Como o plug-in é ativado por sites de internet, basta visitar uma página para ser atacado. As versões do Flash para Windows, Mac, Unix (Linux) e para celulares Android estão vulneráveis. As versões com o problema eliminado são a 10.1.85.3 para Windows, Linux e Mac, e a 10.1.95.1 para Android.
O Flash está disponível no site da Adobe, mas existe também um recurso de atualização automática que deve avisar a disponibilidade de uma versão mais recente. Usuários do Chrome precisam instalar a versão 6.0.472.62 do navegador, que inclui a versão mais atual – e protegida – do Flash.
Reader
O leitor de documentos PDF Adobe Reader também sofre com a mesma vulnerabilidade. Além dela, há ainda outra falha sem correção sendo explorada no programa. Segundo a Adobe, uma correção só deve ser disponibilizada na primeira semana de outubro (dia 4).
Não há nenhuma configuração que pode ser ajustada para reduzir as chances de um ataque ser bem sucedido. O editor de PDF da Adobe, o Acrobat, também é vulnerável.
A instalação de um leitor de PDF alternativo, como o Foxit pode servir de solução temporária, já que ele não possui as falhas que estão sendo exploradas no Reader.
Fonte : G1