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Antigo 13-01-2009, 12:09 PM
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Padrão O G1 encara o iPhone?


O visual sóbrio não empolga à primeira vista. Mas basta habilitar um G1, da taiwanesa HTC, com uma conta do Google para que ele vire instantaneamente o centro das atenções. É por dentro que o primeiro smartphone equipado com o sistema Android mostra todo o poder da plataforma móvel do Google, acessando aplicações como Gmail, Agenda, Contatos e Maps com um único clique.

O G1 não tem os truques da tela quase mágica do iPhone, mas ganha pontos imprescindíveis no quesito produtividade. Traz no DNA a marca da simplicidade cravada pelo Google. Assim como no caso do iPhone, a venda do G1 depende de acordos fechados com operadoras de celulares. Por enquanto, o smartphone está disponível oficialmente apenas nos Estados Unidos e na Inglaterra. Mas não faltam vendedores no mercado alternativo brasileiro, onde o aparelho pode ser encontrado por preços em torno de 1 800 reais, já desbloqueado para uso em qualquer operadora.

Comandos no dedo


O INFOLAB testou o G1 com um chip da TIM. A interface é fácil de usar e divertida. A tela sensível ao toque de 3,2 polegadas é ágil nos comandos na ponta dos dedos e não aceita canetinhas. A resposta do touch screen é boa, inclusive para o recurso de arrastar e soltar. Mas o comando de pinça do iPhone, feito com dois dedos para dar zoom nos sites ou fotos, não existe.


Para compensar, o G1 tem um teclado QWERTY deslizante, muito confortável. Há ainda uma trackball, semelhante à adotada no Blackberry. Na base do aparelho, existem cinco botões físicos dedicados a funções específicas como o atendimento de ligações e acesso ao menu. É possível customizar a página principal, ao escolher atalhos para os aplicativos preferidos e definir o fundo de tela.

Por meio de abas ou pela tecla física dedicada, dá para abrir menus contextuais que deslizam sobre a tela, com ferramentas relacionadas ao aplicativo que está em uso. Como a tela não é tão grande e não tem o recurso pinça, a navegação na internet não é tão boa quanto a do iPhone. Essa limitação é em parte compensada pelo ótimo browser, baseado na engine Webkit. Ele é bastante prático: apresenta uma lupa que, a um clique, dá um zoom. Há diversos recursos como bloqueio de janelas pop-up e de cookies. Mas o G1 imita uma característica ruim do iPhone: ignora páginas em flash.

O aplicativo de e-mail pode ser configurado para contas POP3 e IMAP. Por enquanto não há suporte para o Microsoft Exchange nem sincronização com o Outlook. Dá para trabalhar com diversos mensageiros instantâneos, como o Windows Live Messenger, Yahoo! Messenger e, claro, o GTalk. Um dos maiores atrativos do G1 é a integração com os serviços do Google, numa tremenda experiência de web 2.0 de bolso.

Um ou às vezes dois cliques separam você dos aplicativos mais usados. O que ainda faz falta é o Google Docs, que está sendo desenvolvido para o Android. O G1 não vem com um software para visualizar ou editar documentos do Office é preciso baixar um bloco de notas. Ferramentas para acesso direto ao YouTube e ao Google Maps também vêm instaladas no G1, que tem um sistema de GPS espertíssimo. Impressiona o desempenho do Streetview com o acelerômetro, basta movimentar o aparelho para fazer um passeio virtual por ruas de diversas cidades do mundo. O acelerômetro, porém, não serve para mudar a orientação de fotos ou da tela.

Não quer ficar só no mundo do Google? Para aumentar as possibilidades do G1, basta clicar no ícone da loja de aplicativos Android Market, que já oferece mais de 400 programas, todos gratuitos, por enquanto. Assim como o iPhone despertou uma febre no desenvolvimento de aplicativos, o Android deve ganhar rapidamente um repositório gigantesco de software.

G1 x iPhone na multimídia

Para quem costuma usar o celular para gravar vídeos, não há boas novidades. O G1 não oferece esse recurso, apenas toca arquivos MPEG 4, 3GPP e H.264. A câmera embutida também não esbanja nos pixels, mas os 3,2 MP dão um upgrade em relação aos 2 MP do iPhone.

No quesito música, o smartphone com Android tem dificuldade de superar o concorrente da Apple. Falta o recurso Coverflow, que permite navegar por uma lista de capas dos álbuns. O Bluetooth também não tem suporte a AD2P, o que impede o uso de fones estéreo sem fio. Mas pelo menos não traz o irritante bloqueio para a transferência de arquivos entre celulares.

Na música, o G1 tem um trunfo. A Amazon MP3 Store leva vantagem sobre a iTunes Music Store por oferecer faixas sem DRM você transfere seus arquivos de música para onde e para quem quiser.

creditos:Info

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Nosyel (08-07-2009)