Apple é processada por compras dentro de aplicativos

Pais processam a Apple por permitir que seus filhos gastem dinheiro em aplicativos que não tem custo algum. Estes apps, conhecidos como Freemium, não custam nada na hora de baixar, mas quando o jogo começa, há opções para acelerar a jogatina ou ganhar recursos extras, o que exige o pagamento em moeda de verdade.

É exatamente neste ponto que os pais de jovens crianças estão furiosos com a empresa da maçã. Tão importante é esta compra dentro dos apps, que uma pesquisa revelou que apenas nos Estados Unidos, desenvolvedores conseguiram lucrar cerca de US$ 63.885 com os pagamentos realizados dentro de seus próprios aplicativos e jogos, apenas no primeiro mês em que este tipo de negociação foi liberado na App Store.

Nos dias de hoje, qualquer compra secundária no aplicativo deve ser autorizada com a senha da conta do Apple ID, mas antes disso era apenas necessário cadastrar o cartão de crédito e digitar a senha uma vez. Pronto, as próximas compras já iam para a fatura mensal do pai ou da mãe da criança.

Por conta desta mudança nos rumos da forma de venda dos apps e seus recursos secundários, a Apple solicitou o arquivamento do processo ao juiz Edward Davilla, mas o pedido foi negado. O problema é que, segundo os pais que levaram o processo adiante, a natureza lúdica de alguns jogos influencia a compra por parte das crianças.

Na Inglaterra uma menina conseguiu gastar cerca de R$ 4.384,73 em apenas duas horas de jogo no game Tap Pet Hotel e estas compras foram realizadas antes da necessidade da senha para cada aquisição dentro do jogo. Um exemplo da necessidade da compra fica no título The Smurf's Village, onde o progresso sem gastar um tostão é quase impossível.



Fonte: Tudocelular.com Redação