Nokia e outras correm para vender software para celulares
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A maior fabricante mundial de celulares, Nokia, revelará serviço de download de software para celulares na semana que vem, com a esperança de repetir o sucesso da App Store, a loja online de aplicativos da Apple, disseram duas fontes do setor à Reuters, na sexta-feira.
O foco do mercado de celulares está mudando para o desenvolvimento de software desde que o Google e a Apple entraram nele, nos dois últimos anos.
A Nokia prometeu no começo de dezembro que lançaria "em breve" sua loja de downloads, com a fusão de sua loja de software Download!, do site de troca de arquivos de mídia Mosh e do serviço de widgets WidSets.
"Isso oferecerá aos consumidores uma maneira fácil de obter mídia móvel para seus aparelhos", afirmou a Nokia em dezembro.
A App Store da Apple se provou popular junto aos usuários do iPhone, e ajudou a lançar todo um setor formado por empresários que criam programas para download pelos consumidores.
A Apple informou no mês passado que um total de 15 mil aplicativos estava disponível, e que o número de downloads atingiu a marca de 500 milhões em seis meses.
A produtora de software norte-americana Amdocs anunciou que revelaria sua loja genérica de aplicativos direcionada a operadoras de telefonia móvel durante a feira setorial Mobile World Congress, na semana que vem em Barcelona.
A Microsoft também está planejando um "bazar online" para aplicativos acionados pelo seu sistema operacional Windows Mobile, de acordo com o Wall Street Journal.
A Research in Motion, fabricante do BlackBerry, anunciou no ano passado que planeja lançar sua loja de aplicativos nos primeiros meses deste ano.
Uma das fontes também disse que a Nokia revelará um novo modelo de celular, o E75, na feira setorial de Barcelona. O aparelho, que já está à venda no site de varejo online Expansys, sai no mês que vem no Reino Unido.
O celular inteligente, equipado com um teclado completo deslizável, será vendido por 390 libras (563,60 dólares), ou distribuído gratuitamente para usuários que assinarem contrato com uma operadora no Reino Unido.
creditos: UOL
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