Ah, engenheiros e designers, o que nossa vida seria sem eles? Criam produtos incríveis, mas dão cabeçadas gigantescas em alguns pedaços do projeto. Veja o incrível Nokia 5800: se você tiver uma emergência (fim da bateria, usar outro celular na balada, sei lá) e precisar trocar seu SIM card (o “chip” da operadora)… melhor ter paciência.
Como na maioria dos telefones, o SIM card do 5800 fica embaixo da bateria. Mas não sai por ali.
O “chip” do 5800 é inserido numa portinhola na lateral esquerda do telefone (são duas portas; a outra é o slot do cartão de memória microSD de 8 GB). Para colocar, tudo bem - você abre a tampinha e insere o cartão lá dentro. E pra tirar? São “só” 4 passos: abra a portinha, pegue a caneta stylus, remova a bateria e, com a caneta, empurre o SIM card.
Se você conta com uma mesa pra apoiar, tudo bem. Se não… siga as instruções na tampa da bateria (foto acima)!
Finalmente, algumas primeiras impressões sobre o aparelho, após quase quatro dias de uso:
- bateria dura mais que a do N95 (só não esqueça o Wi-Fi ligado ou sua carga vai embora em uma noite caso a rede esteja ligada no quarto ao lado, como eu fiz na última noite);
- touchscreen funciona direito; não é o iPhone, nem pretende ser (tese a ser defendida no review completo, mais pra frente);
- browser Nokia melhorou bastante (controle de configurações, senhas salvas, janelas, tela cheia, zoom); Opera Mini funciona muito bem (eu não gosto desse navegador na versão Windows Mobile); SkyFire instala, mas não tem suporte ao touchscreen (logo, não conclui a instalação);
- aplicativos para Symbian S60 3ª edição (como o N95) são retrocompatíveis: que o digam o Google Maps e o Gmail;
- câmera de 3,2 megapixels é fraca; permite uploads pro Flickr em instantes (e múltiplos uploads simultâneos, sem reclamar).
creditos: zumo