Telefónica e outras operadoras lançam este ano celulares Linux
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A Telefónica, uma das maiores operadoras mundiais de telefonia móvel, se uniu à fundação LiMo, que promove o uso do Linux na comunicação móvel e junto com cinco outras grandes operadoras anunciou que colocará à venda este ano celulares acionados pelo software aberto LiMo.
O foco do mercado de celulares vem mudando para o desenvolvimento de software desde que o Google e a Apple entraram no setor, nos dois últimos anos.
O LiMo é uma alternativa aos sistemas operacionais dominantes, da Nokia, Apple, Microsoft e Google. E as operadoras de telefonia móvel estão apostando que o LiMo, que lhes oferece mais controle sobre o desenvolvimento de software, as tornará mais competitivas e permitirá que economizem dinheiro.
"A maior batalha dentro do setor é pelo controle da experiência do consumidor. Apple, Google e Nokia estão entrando no território das grandes operadoras", disse Morgan Gillis, presidente da LiMo, em entrevista à Reuters.
"Existe uma forte intenção, entre as grandes operadoras, de racionalizar o número de plataformas disponíveis, e isso foi intensificado na situação econômica atual", acrescentou.
Vodafone, Orange, a japonesa NTT DoCoMo, a sul-coreana SK Telecom e a maior operadora norte-americana, Verizon Wireless, também lançarão celulares equipados com o LiMo em 2009, anunciaram as empresas em comunicado conjunto antes do Mobile World Congress, evento setorial que acontece em Barcelona na semana que vem.
"Com diversas operadoras prometendo fornecer aparelhos em 2009, esperamos que o LiMo comece a conquistar progresso tangível em 2010", disse Geoff Blaber, analista do grupo de pesquisa CCS Insight.
O software LiMo entrou no mercado no ano passado, e até agora mais de 20 modelos equipados com ele estão disponíveis, mas provêm de fabricantes de segundo escalão da indústria como a NEC, Panasonic e Motorola.
O mercado de plataformas de software para celulares é liderado pelo sistema operacional Symbian, da Nokia, mas no ano passado ele perdeu muito terreno para a Apple e a Research in Motion.
creditos: UOL
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