06-05-2009, 06:29 PM
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TIM desativa 1 milhão de linhas inativas para elevar receita
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Operadora desativa quase 1 milhão de linhas pouco rentáveis de planos pós e pré-pagos
A TIM Participações classifica o primeiro trimestre deste ano como o da "reestruturação", mas elegeu o segundo como o início da recuperação da receita. Para isso, a empresa pretende elevar a base de pós-pagos e ampliar o uso do celular pelos clientes pré-pagos.
A empresa, no balanço divulgado na noite de terça-feira, informou a desativação de quase 1 milhão de linhas inativas ou pouco rentáveis, das quais cerca de 300 mil de pós-pagos, e registrou um prejuízo líquido de R$ 144 milhões no primeiro trimestre, resultado 14,8% pior que o de igual período do ano passado.
O presidente da TIM, Luca Luciani, explicou a analistas em teleconferência que "o primeiro trimestre foi um período de reestruturação, fortalecimento da marca e da compra da Intelig", um período em que a receita da operadora ficou sob pressão. Por isso, ele afirmou que elevar a receita é a prioridade para o segundo trimestre, com reformulação do canal de vendas e novo portfólio de produtos, com foco na conquista de mais usuários pós-pagos.
A receita da TIM no primeiro trimestre foi de R$ 3,01 bilhão, praticamente estável contra o mesmo período do ano passado. Luciani admitiu erros de estratégias que considerou equivocadas na companhia antes da sua chegada, no início deste ano. "A campanha de Natal foi uma campanha de baixa competitividade", disse ele, na teleconferência.
Um dos efeitos de uma estratégia considerada errada de captação de clientes e de baixa competitividade foi "a erosão da base de pós-pagos", segundo ele. A companhia teve uma queda de 3,7 pontos percentuais no total de pós-pagos do trimestre sobre o mesmo período de 2008, para 17,1% do total. "A prioridade agora é voltar a vender, elevar a receita", reiterou. "A TIM foi muito acomodada no passado", apontou o executivo, dizendo que outro dos focos é elevar a qualidade da rede.
O balanço do primeiro trimestre também foi afetado por um acordo com a Embratel para por fim a um contencioso de tarifas de interconexão. Segundo Luciani, o acordo teve um efeito de caixa positivo de R$ 90 milhões, mas um impacto de R$ 64 milhões negativo no Ebitda trimestral. "É um acordo importante", disse o executivo, que citou, além da possibilidade de aplicar nova tarifa de interconexão, a de renegociar circuitos alugados com a Embratel.
Em 2 de abril, a TIM realizou uma convenção de vendas em que afirma já ter percebido sinais do processo de reversão dos resultados ruins. "Já temos evidências dessa inversão", disse Luciani, ao citar que a companhia vendeu 1 milhão de aparelhos a partir da nova estratégia, cujo foco é elevar a base de pós-pagos e ampliar o uso do celular pelo cliente de pré-pago.
A companhia também se disse pronta a aproveitar as sinergias da aquisição da Intelig, anunciada em abril mas que ainda depende de aprovação dos órgãos reguladores. O executivo, entretanto, não informou quanto espera de sinergias em termos financeiros.
A TIM reiterou o plano de investir R$ 2,3 bilhões este ano, como já anunciado, mas disse que pretende renegociar contratos e reduzir custos para gerar eficiências cujas economias possam ser reinvestidas no crescimento da companhia. "Vai crescer a pressão sobre os fornecedores para redução de preços e os ganhos serão reinvestidos na qualidade da cobertura e no crescimento da base", disse Luciani.
*Créditos ao Terra
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