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Tutoriais Windows/ Linux Aprenda mais sobre Linux e Windows

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Antigo 23-08-2008, 11:58 PM
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Padrão Linux

Kernel Linux

Linus Torvalds, principal criador do Kernel Linux.
O Kernel do Linux foi inicialmente desenvolvido pelo estudante finlandêsLinus Torvalds numa tentativa de conseguir o seu próprio sistema operativo semelhante ao Unix (Unix-like) que corresse em processadores Intel 80386.
Linus obteve uma cópia do Minix e estudou-o, mas não ficou satisfeito com sua arquitectura. O projecto foi lançado em 1991 numa famosa mensagem para a Usenet. Curiosamente, o nome Linux foi criado por Ari Lemmke, administrador do site ftp.funet.fi que deu esse nome ao diretório FTP onde o kernel do linux estava inicialmente disponível [4] (Linus tinha-o baptizado como "Freax", inicialmente). Logo desde o princípio, ele recebeu a ajuda de hackers do Minix, e hoje recebe contribuições de milhares de programadores de todo mundo.


Arquitetura

O Linux é um kernel monolítico. Isto significa que as funções do kernel (agendamento de processos, gerenciamento de memória, operações de entrada e saída, acesso ao sistema de arquivos) são executadas no espaço do kernel. Uma característica do Linux é que algumas das funções (drivers de dispositivos, suporte à rede, sistemas de arquivo, por exemplo) podem ser compiladas e executadas como módulos (LKM - loadable kernel modules), que são bibliotecas compiladas separadamente da parte principal do kernel e podem ser carregadas e descarregadas após o kernel estar em execução.
Portabilidade

Embora Linus Torvalds não tenha tido como objetivo inicial tornar o Linux um sistema portável, ele evoluiu nessa direção. Linux é hoje, na verdade, um dos núcleos (kernels) de sistema operacional com mais portabilidade, correndo em sistemas desde o iPaq (um computador portátil) até o IBM S/390 (um denso e altamente custoso mainframe)
De qualquer modo, é importante notar que os esforços de Linus foram também dirigidos a um diferente tipo de portabilidade. Portabilidade, de acordo com Linus, era a habilidade de facilmente compilar aplicações de uma variedade de fontes no seu sistema; portanto o Linux originalmente tornou-se popular em parte devido ao esforço para que as fontes GPL ou outras favoritas de todos corressem em Linux.
Termos de Licenciamento

Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma licença que proibia qualquer uso comercial. Isso foi mudado de imediato para a Licença Pública Geral GNU. Essa licença permite a distribuição e mesmo a venda de versões possivelmente modificadas do Linux mas requer que todas as cópias sejam lançadas dentro da mesma licença e acompanhadas do código fonte.
Apesar de alguns dos programadores que contribuem para o kernel permitirem que o seu código seja licenciado com GPL versão 2 ou posterior, grande parte do código (incluído as contribuições de Torvalds) menciona apenas a GPL versão 2. Isto faz com que o kernel como um todo esteja sob a versão 2 exclusivamente, não sendo de prever a adopção da nova GPLv3.
Sistema operacional GNU/Linux

Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ele apenas disponibilizava o núcleo com alguns comandos básicos. O próprio usuário devia encontrar os outros programas, compilá-los e configurá-los e, talvez por isso, o Linux tenha carregado consigo a etiqueta de sistema operativo apenas para técnicos. Foi neste ambiente que surgiu a MCC (Manchester Computer Centre), a primeira distribuição Linux, feita pela Universidade de Manchester, na tentativa de poupar algum esforço na instalação do Linux.
Desde o começo, o núcleo Linux era inútil sem os utilitários GNU. De facto, o núcleo é apenas uma parte de um sistema operacional utilizável: são necessários também vários outros componentes como bibliotecas de funções, interpretadores de comandos, utilitários e mesmo, em última instância, aplicativos como compiladores e editores de texto.
Todos esses já vinham sendo reunidos pelo Projeto GNU da Free Software Foundation (‘Fundação Software Livre’), que embarcara num subprojeto que ainda continua para obter um núcleo, o Hurd. Dada a demora no subprojeto do núcleo GNU, o Linux veio a constituir um sistema operacional completo híbrido, o GNU/Linux.
Distribuições

Actualmente, um Sistema Operacional (em Portugal Sistema Operativo) GNU/Linux completo (uma "distribuição de GNU/Linux") é uma coleção de software livre (e por vezes não-livres) criados por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, tendo o Linux como seu núcleo. Companhias como a Red Hat, a SuSE, a Mandriva (união da Mandrake com a Conectiva), bem como projetos de comunidades como o Debian ou o Gentoo, compilam o software e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso. Patrick Volkerding também fornece uma distribuição Linux, o Slackware.
As distribuições de GNU/Linux começaram a receber uma popularidade limitada desde a segunda metade dos anos 90, como uma alternativa livre para os sistemas operacionaisMicrosoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de Desktops e servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de dados.
No decorrer do tempo, várias distribuições surgiram e desapareceram, cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número de aplicações e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem num disquete com 1,44 MB, outras precisam de vários CDs, existindo até algumas versões em DVD. Todas elas tem o seu público e sua finalidade, as pequenas (que ocupam poucos disquetes) são usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitorizações de redes de computadores.
Existem as versões de 64 bits do Linux, otimizadas para correr em microcomputadores com microprocessadores de 64 bits.
De entre as maiores, distribuídas em CDs, podem-se citar: Slackware, Debian, Suse e Conectiva. O que faz a diferença é como estão organizadas e pré-configuradas as aplicações. A distribuição Conectiva Linux, por exemplo, tinha as suas aplicações traduzidas em português, o que facilitou que usuários que falam a Língua Portuguesa tenham aderido melhor a esta distribuição. Hoje esta distribuição foi incorporada à Mandrake, o que resultou na Mandriva. Para o português, existe também a distribuição brasileira Kurumin, construída sobre Knoppix e Debian.
Existem distribuições com ferramentas para configuração que facilitam a administração do sistema. As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos diretórios siga o mesmo padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em arquivos onde as configurações são diferentes entre as distribuições. Então normalmente todos seguem o padrão FHS (File Hierarchy System), que é o padrão mais novo .
Quanto à biblioteca, é usada a Biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema Operacional Linux. O problema está quando do lançamento de uma nova versão da Biblioteca libc, algumas das distribuições colocam logo a nova versão, enquanto outras aguardam um pouco. Por isso, alguns programas funcionam numa distribuição e noutras não. Existe um movimento LSB (Linux Standard Base) que proporciona uma maior padronização. Auxilia principalmente vendedores de software que não liberam para distribuição do código fonte, sem tirar características das distribuições. O sistemas de pacotes não é padronizado.
Caixa Mágica, Debian, Dual OS, Fedora, Freedows, Kurumin, Mandriva, Slackware, SuSE, Ubuntu Linux e e são algumas das distribuições mais utilizadas actualmente, listadas aqui por ordem alfabética.
A distribuição de Linux portuguesa é a Caixa Mágica, estando preparada para as especificidades do país como Teclado, localização de aplicações e suporte de modems (Speedtouch, Santis,...).
Um exemplo de distribuição que corre num CD é o Kurumin Linux, criado por Carlos E. Morimoto, baseada no Knoppix.
De entre as distribuições consideradas mais difíceis de gerir (por preferirem assegurar a estabilidade tecnológica em detrimento da interface de utilizador), destacam-se a Debian, Gentoo e Slackware

Créditos:
pt.wikipedia
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guinho w.a (24-08-2008), Tigrao_ns (08-01-2010)
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