Tópico: LineAge II
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Antigo 17-08-2008, 06:13 PM
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Padrão LineAge II


:: A História ::
Há muito tempo atrás, em um tempo antes do pensamento, existia apenas um globo no qual todas as criações eram formadas. Como não há nada para comparar, o globo era grande e pequeno, escuro e claro, tudo e nada.

Durante 100 milhões de anos, o globo cresceu e dois poderes lentamente começaram a se formar. Enquanto cresciam, os poderes desenvolveram consciência e ego, e se separaram em luz e escuridão. Luz se formou como fêmea e se chamou Einhasad. A escuridão se formou como macho e se chamou Gran Kain.


Esses dois seres marcaram o início do universo inteiro, e tudo que conhecemos hoje.

Einhasad e Gran Kain juntaram suas forças e se libertaram do globo.
Nesta ação o globo se partilhou em vários pedaços de todos os tipos. Alguns pedaços viraram céu, outros caíram e viraram terra e entre céu e terra existia água.

O espírito do globo foi chamado Ether, e também se partilhou com o rompimento do globo. Isto criou vários animais e plantas. "Criaturas da Gênesis foram formadas por esse espírito, e gigantes eram os melhores dessa raça. Eles eram conhecidos como os sábios, pois sua inteligência era grande como seus poderosos corpos. Os gigantes prometeram manter a fé em Einhasad e Gran Kain, já que foi a ação dos dois que os trouxe para a vida e mundo. Einhasad e Gran Kain estavam satisfeitos com os gigantes e os apontaram como os mestres de todas as criaturas vivas. Isto foi antes de Morte e Paraíso existirem.


Einhasad e Gran Kain deram luz a cinco crianças deusas, as quais receberam o poder da autoridade na terra. A filha mais velha, Shillen, estava encarregada da água. O filho mais velho, Paagrio, controlava o fogo, e a segunda filha, Maphry, controlava a terra. O segundo filho, Sayha, se tornou mestre do vento. Para a filha mais nova, Eva, não sobraram elementos, então ela criou poemas e música.

Enquanto os outros deuses estavam ocupados com suas responsabilidades, Eva escrevia poemas e serenatas com sua música. E foi assim que a era dos deuses começou e não existia lugar na terra que não era de seus conhecimentos.

Einhasad foi a deusa da criação e criou formas usando seu próprio espírito. Seus filhos usaram seus próprios poderes para criar vida com essas formas.

Shillen instalou o espírito da água na primeira forma que foi criada. Foi assim que surgiu a raça dos elfos.

Paagrio instalou o espírito do fogo na segunda forma. Foi assim que a raça dos orcs foi criada.


Maphr instalou o espírito da terra na terceira forma. Foi assim que a raça dos anões surgiu.

Sayha instalou o espírito do vento na quarta forma. Foi assim que a raça arteias foi criada.

Gran Kain era o deus da destruição. Quando ele viu o trabalho de Einhasad, ele se tornou curioso e ciumento. Ele imitou Einhasad e criou uma forma com sua própria imagem. Então ele foi visitar Shillen, sua filha mais velha e a pediu que instalasse o espírito na forma. Shillen, muito surpresa, o questionou: "Pai, por que você deseja fazer tal coisa? Einhasad, minha mãe é responsável pela criação. Por favor não tente fazer o tipo de trabalho que não é seu. A criatura que recebe vida de um deus da destruição só causara desastres."

Mas Gran Kain não desistiria. Após muita persuasão, finalmente ele obteve o consenso de Shillen. "Eu o farei então. Mas eu já dei o espírito da água para a mãe. Então a única coisa que posso lhe dar são as sobras". Shillen deu o espírito da água escassa a Gran Kain, que aceitou.

No entanto, Gran Kain sentiu que não era suficiente dar somente espírito a sua criatura. Então ele visitou Paagrio, seu filho mais velho.
Como Shillen, Paagrio também alertou seu pai, contudo ele não pode recusar o pedido. Então ele deu o espírito do fogo morto a Gran Kain.

Maphr também apelou a seu pai com lágrimas nos olhos, mas acabou cedendo o espírito da terra contaminada para seu pai. Sayha, por sua vez, deu o espírito do selvagem e violento vento.

Satisfeito, Gran Kain pegou tudo que foi lhe dado e criou: "Olhe para as criaturas que estou fazendo! Vejam eles que nascem com o espírito da água, do fogo, da terra e do vento. Eles serão mais fortes e sábios que os gigantes! Eles governarão o mundo!"

Gran Kain gritou com grande orgulho para todo o mundo e instalou o espírito na criatura com sua própria imagem. No entanto o resultado foi terrível. Suas criaturas eram fracas, estúpidas e covardes. Todos os outros deuses desprezaram a criatura de Gran kain. Consumido pela vergonha de seus fracassos, Gran Kain abandonou suas criaturas e se escondeu por um tempo. Essas criaturas eram chamadas humanos.

A raça dos elfos era sábia e conhecia os segredos da magia. Porém eram menos sábios que os gigantes, portanto os gigantes os deixaram servir em atividades ligadas a política e magia.

A raça dos orcs era forte. Eles possuíam força irresistível e grande disposição. No entanto não eram tão fortes quanto os gigantes. Assim, os gigantes os deixaram servir nos assuntos de guerra.

A raça dos anões era habilidosa, eram grandes engenheiros, profundos conhecedores da matemática e excelentes artesãos. Os gigantes permitiram que os servissem no trabalho de economia e comércio.

A raça alada de artéias era livre e possuía enorme curiosidade. Os gigantes queriam aprisionar e subjulgá-la, mas assim que um artéia foi preso em uma jaula, rapidamente perdeu sua força e morreu. Os gigantes não tiveram escolha a nao ser permitir que as artéias voassem livres. As artéias visitavam a cidade dos gigantes para lhes dar notícias das outras partes do mundo.

Humanos não podiam fazer nada e então tornaram-se escravos dos gigantes, fazendo qualquer tipo de trabalho inferior. A vida dos humanos era tão boa quanto a dos animais.


:: O fim da era dos deuses ::

II




Gran Kain era um poderoso deus. Porém, ele cometeu um grande erro em seduzir Shillen, sua filha mais velha. Eles tiveram um caso amoroso, escondido dos olhos de Einhasad, até que Shillen ficou grávida. Foi quando Einhasad ordenou que Shillen fosse banida do continente. Gran Kain virou suas costas para a situação, e Shillen foi abandonada ao seu destino.

Enquanto grávida, Shillen partiu para o leste. No meio da floresta negra, ela deu à luz, almodiçoando Einhasad e Gran Kain a cada dor que sentia no parto.

As crias geradas do horrível parto de Shillen trouxeram o desespero e raiva de sua maldição e tornaram-se demônios. Entre eles, as mais fortes criaturas eram chamadas "dragões".

Era um total de seis dragões nascidos com a maldição contra os seis deuses. Shillen estava furiosa com Einhasad que a baniu, e com Gran Kain que a seduziu e logo depois a abandonou. Juntando a força de suas crias, ela criou um exército para punir os deuses.


Os dragões receberam ordens para liderar o exército de demônios contra os deuses. Ouvindo isto, Aulakiria, o dragão da luz, olhou para Shillen com tristes olhos e falou: "Mãe, você não sabe o que está fazendo. Tu realmente deseja a destruição dos deuses? Tu realmente deseja que seu pai, mãe e irmãos caiam ao chão ensopados com seus próprio sangue?

Sua apelação não mudou a mente de Shillen. Por fim, os demônios invadiram o palácio onde os deuses viviam, e uma grande batalha começou. Os seis dragões destruiram tudo no palácio dos deuses. Até mesmo os deuses foram intimidados pelo incrível poder dos dragões. A batalha parecia durar para sempre. Ainda assim, se a guerra não terminasse, o mundo seria destruido e todas as coisas vivas seriam aniquiliadas.

Numerosos mensageiros dos deuses e demônios foram destruidos. Todo dia havia relâmpagos e trovões. Gigantes e outras criaturas vivas da terra tremiam enquanto observaram a terrível luta no céu.

A grande batalha continuou por muitos anos, e eventualmente a balança pesou mais para um lado ou para outro.
Apesar de sofrer muitos ferimentos, Einhasad e Gran Kain, tinham grande poder e destruíram muitos demônios.

Os dragões continuaram lutando, apesar de gravemente feridos e marcados com cicatrizes. Sua fadiga se tornara cada vez mais aparente, e, após um tempo, parecia que a guerra chegaria ao fim com o extermínio do exército de Shillen. No final, os dragões abriram suas asas e voaram para a terra como escapatória. Os demônios sobreviventes os seguiram. Os deuses queriam matar todo o exército que se retirava. Porém, devido aos seus próprios ferimentos, tudo que podiam fazer era observar enquanto os dragões fugiam.

Como as crianças de Shillen desapareceram um por um, e perderam a guerra, Shillen não podia suportar sua tristeza. Ela inventou o submundo e o governou. Após isso Eva assumiu seu posto como deusa da água.

Os gigantes podiam andar em carroças criadas por suas próprias mãos e andar livremente pelo palácio dos deuses. Eles podiam usar mágica e levantar uma ilha e viver como os deuses. Eles podiam prolongar suas vidas até que parecesse que viveriam para sempre. Os Gigantes começaram a pensar que seus poderes eram iguais aos dos deuses. Devido a sua sabedoria, eles se tornaram arrogantes.

Eles começaram a criar experimentos modificando organismos vivos e construir novas formas de vida. Os gigantes chamaram a magia de fazer tal milagre possível de ciência.

Intoxicados pelo poder, eles organizaram um poderoso exército para lutar contra os deuses, apesar da falha de Shillen, dos seis dragões e dos inúmeros demônios na mesma tarefa.

Os deuses viram a preparação e ficaram furiosos. Einhasad, que clamava o direito único de criar vida, ficou sem palavras com tal fúria. Ela jurou destruir todos os gigantes junto com o continente e todo o mundo. Gran Kain implorou para que ela se mantivesse calma.

"Assim como tu és a mãe da criação", ele argumentou, "a destruição é minha responsabilidade. Tu sabes muito bem o que eu tive que passar quando converti sua tarefa. Eu punirei os gigantes por sua conduta arrogante. Ainda assim, se você desejar destruir todo o mundo, eu lutarei com tudo que tenho". Gran Kain não queria permitir a destruição do continente por nada.
Einhasad ficou muito ofendida pela intervenção de Gran Kain. Contudo, como eles eram de status iguais, ela não podia enfrentá-lo.

Einhasad se descontrolou ao final. Decidida a punir os gigantes, ela pegou emprestado o martelo de Gran Kain - conhecido como o Martelo do Desespero. Devido a seu grande poder de destruição, até mesmo Gran Kain nunca tinha usado a arma. Por fim, em sua fúria, Einhasad levantou o martelo muito acima da cabeça e o trouxe para o centro da cidade dos gigantes.

Somente quando chamas vermelhas começaram a chover dos céus os gigantes perceberam o erro tolo que cometeram.
Eles se juntaram combinando forças para parar a raiva de Einhasad depositada no Martelo do Desespero. Ainda assim, com a força dos gigantes, eles mal puderam alterar a direção do martelo.

Isto foi suficiente para destruir toda a maior cidade do mundo; inúmeros gigantes e outras raças foram instantaneamente esmagados. Um largo buraco foi deixado na terra e ondas imensas cobriram a superfície.
No fim, quase todos os gigantes faleceram.

Os gigantes que conseguiram viver correram para o leste a fim de evitar a fúria de Einhasad. Sua rota foi paralela a que Shillen fez antes. Einhasad continuou caçando-os um por um com descargas de raios. Os fugitivos que restaram tremeram de medo e rezaram para Gran Kain.

"Gran kain, Gran Kain! Nos percebemos nosso erro. Somente você pode parar a fúria e loucura de Einhasad.
Não nos deixe morrer, nós que nascemos no mesmo lugar que você, nós que somos as mais sábias e fortes criaturas da terra!"

Gran Kain subitamente sentiu uma sensação de pena por essas pobres criaturas e pensou que os gigantes já tinham sofrido bastante por suas transgressões. Ele elevou a mais profunda água do oceano ao sul e bloqueou o caminho de Einhasad.

Einhasad gritou em fúria, "O que é isto?! Quem ousa interferir? Eva, minha amada filha, retire a água que bloqueia meu caminho nesse instante ou esteja pronta para seguir os passos de sua irmã mais velha!"


Eva temeu Einhasad e imediatamente retornou as águas ao oceano. Einhasad continuou a perseguir os gigantes, matando-os um por um. Os gigantes clamaram novamente para Gran Kain.
"Gran Kain! O mais poderoso dos deuses! Einhasad continua a nos perseguir, determinada a nos exterminar! Nós rezamos a ti, por favor tenha misericórdia e nos salve!"

Gran Kain eleveou a terra no caminho dos gigantes. A grande montanha impediu a caça de Einhasad e ela gritou.
"Maphr, minha amada filha! Quem ousa interferir?! Abaixe a terra nesse instante, ou esteja pronta para seguir o caminho de sua irmã!"

Temendo essas palavras, Maphr tentou abaixar a terra. Porém, Gran Kain a impediu.
"Einhasad, porque você não desiste? Toda a terra sabe e treme diante de sua fúria. Os sábios mas tolos gigantes perceberam seus erros. Veja por si mesma! A orgulhosa raça de nobres criaturas que um dia governou a terra está escondida em um buraco da terra, tremendo de medo enquanto tenta escapar de ti! Não mais eles podem desafiar os deuses. Este lugar irá eternamente ser a prisão dos gigantes. Acalme sua raiva, sua vingança está completa."

Einhasad continuou raivosa, mas ela não podia agir contra os desejos de Gran Kain, ele possuía poder igual ao dela. Ela decidiu que, como Gran Kain havia dito, seria melhor deixar os gigantes naquele infeliz e barrento buraco para sempre, arrependidos de seus pecados, do que os matar. Ela terminou sua caça e retornou para casa.
Após isso, Einhasad raramente interferiu com os acontecimentos da terra, pois ela estava profundamente decepcionada com os seres que nela viviam. Gran Kain também concordou em não aparecer na terra. A era dos deuses tinha chegado ao fim.



:: O Domínio da Terra ::

III




O mundo estava em um grande tumulto gerado pelo desaparecimento dos gigantes. Acostumados às regras dos gigantes, os elfos, orcs, anões e humanos estavam diante de uma nova realidade. No auge desta aterrorizante mudança, o mundo no qual viviam sofreu muita destruição com o ataque do martelo do desespero. Muitos morreram durante o desastre trazido por Einhasad, e muitos outros morreram na confusão e caos. As raças da terra imploravam fervorosamente aos deuses por salvação, porém os deuses não respondiam.

Os primeiros a tomar controle da situação foram os elfos, já que eles eram responsáveis pela política durante o tempo dos gigantes. Os elfos tinham sucesso em unificar as raças e continuaram com suas vidas. Mas com o passar do tempo, se tornou aparente que os elfos não tinham as mesmas capacidades de governar que os gigantes. Os primeiros a entrar em conflito com os elfos foram os orcs.
"Os elfos são mais fortes que nós? Não! Os elfos tem o direito de nos governar? Não! Não podemos suportar que os mais fracos fiquem sobre nós!".
O poder militar dos orcs era grande e, vivendo sempre em paz, os elfos não eram páreo para os orgulhosos e temerosos orcs. A maioria da terra se tornou território dos orcs em um instante e os elfos foram levados aos limites do continente. Lá os elfos pediram ajuda para os anões, que, com grande riqueza e armas superiores, teriam chance contra os orcs.

"Raça da terra", os elfos choraram, "nos ajudem. A violenta horda dos orcs nos persegue com grande vontade. Venham, vamos lutar juntos".


Porém, os anões recusaram o pedido dos elfos. A seus olhos, o mundo estava do lado dos orcs. Não havia razão para os pragmáticos anões se juntarem aos fracos. Os elfos ficaram furiosos, mas não podiam mudar a decisão dos anões.

Os elfos decidiram procurar ajuda com a raça do vento, os artéias. Suas reconhecidas habilidades e ataques de vento seriam ajuda suficiente para o triunfo dos elfos sobre os orcs. Uma delegaçao de elfos viajou para os confins da terra para procurar ajuda dos artéias.

"Raça do vento, nos ajude! Os bárbaros orcs estão nos oprimindo com grande vontade. Lutaremos juntos e ensinaremos uma lição para suas tolices!"

Mas, como sempre, os artéias não estavam interessados na política e guerras da terra. Eles estavam determinados a não tomar nenhum lado e se esconderam nas profundezas das ilhas. Os elfos se desesperavam.

"Ninguém vai nos ajudar! Será este o fim de nossa espécie? Os nojentos orcs tomarão as terras e clamarão toda a glória e riqueza para si mesmos?"

Rejeitados pelos pragmáticos anões e neutras artéias, os elfos ficaram sem aliados para enfrentar os orcs.
Abandonados ao seu destino, os elfos ficaram surpresos com o aparecimento de um estranho. O estranho se ajoelhou diante de Arenisen, que olhou bem para descobrir que o estranho era o representante dos humanos. O estranho usava uma coroa feita com três galhos.
"O que é isto, líder dos humanos?" O rei elfo perguntou, "Você veio para rir de nós?" ·
O humano abaixou sua cabeça e falou, "Não, sábio rei. Nós viemos para ver se nossa humilde força poderá ser de sua assistência."

Os elfos se arrependeram por pensar que os humanos eram tolos e fracos, e sua superioridade numérica poderia ser útil na batalha.
"Muito nobre de você, rei humano", o líder elfo falou."Seres insignificantes vocês podem ser, mas sua lealdade devotada e vontade de sacrificar suas vidas por nós são admiráveis. Vá para a vitória e você ganhará lugares ao lado dos elfos."

O rei humano reverenciou a rainha, então levantou sua cabeça, olhando seus conterrâneos elfos."Muito nobre de sua parte rainha dos elfos," ele falou, "Nós humanos temos porém um pedido a fazer antes de partir para a batalha e gloriosa vitória dos elfos. Nossos poderes são fracos. Nossos dentes não podem sequer arranhar a pele dos orcs e nossas unhas são inúteis contra seus músculos. Nós imploramos, nos dê o poder para enfrentá-los. Nos ensine o conhecimento de sua magia."

Essa ousada proposição deixou os elfos chocados e furiosos. Ensinar magia aos humanos? Nunca! Eles articularam invocando o feitiço para tornar o humano uma pilha de cinzas, mas a líder dos elfos intercedeu. Ela sentiu que o pedido não era uma ameaça e deveria ser honrado. Os humanos eram muito fracos e seria duvidoso que pudessem vencer os orcs sem nenhuma ajuda. E com suas mentes inferiores, os humanos não seriam ameaça, já que mal seriam capazes de aprender magia. E assim ela tomou a decisão que mais tarde teria o custo de sua vida.

Os humanos rapidamente absorveram os caminhos da magia, aprendendo muito mais rápido do que os elfos tinham antecipado. O corpo humano, apesar de não ser forte como os dos ocs, foi fortificado através do constante parto em sua espécie. Eles eram ágeis com suas mãos e podiam habilidosamente usar armas e, acima de tudo, seu número era impressionante. Em pouco tempo, o exército humano se tornou uma força formidável.

A aliança humano-elfo gradualmente começou a derrotar os orcs. Como a maré da batalha trocou a favor da aliança, os anões trocaram de lado e começaram a criar suprimentos de batalha para os humanos. Com poderosas armaduras e afiadas armas dos anões, os humanos poderiam agora derrotar o exercito orc sem a ajuda dos elfos.

Os elfos venciam com dificuldade, mesmo com a aliança sendo superior em número. Eles podiam sentir o crescimento humano, cada vez mais forte e acima de seu controle. Ainda assim os elfos não se abalaram, pois eles não podiam imaginar que os mais fracos deles, o lixo humano, poderia conceber uma revolução. E com a vitória final sobre os orcs, os elfos não tinham tempo para se preocupar com os humanos. Os humanos continuaram a aprender melhores formas de magia, e a guerra acabou com a vitória da aliança humano-elfo. Os orcs foram forçados a assinar um humilhante pacto de paz e rapidamente retornaram para a segurança de seus lares no norte de Elmore.

O lider dos orcs riu enquanto partia: "Elfos tolos. Esta vitória não é sua, mas dos sujos humanos. Como vocês propõe controlar esses monstros de sua criação?"

Havia verdade em suas palavras, os elfos agora enfrentavam uma nova ameaça, os humanos. Mas após a longa batalha, os elfos ficaram muito fracos para lutar. Em contraste, os humanos com seus novos poderes mágicos, eram fortes. E assim, os humanos se levantaram contra os elfos.

Muito tarde, os elfos perceberam que haviam colocado embaixo de suas asas os descendentes dos dragões. Uma violenta batalha de mágica contra mágica novamente abalou a terra. Mas os elfos eram muito fracos para suprimir as forças dos humanos. Os elfos foram lentamente empurrados, até que foram forçados a recuar para a segurança de suas florestas. De sua posição segura, eles se preparam para o confronto final com os humanos. A magia dos elfos era mais forte nessas florestas e eles planejavam usar essa vantagem para a vitória.

Os elfos cavaram profundas masmorras que rapidamente ecoaram com o barulho das espadas e os gritos da batalha.
Porém, a vitória final no cerco de três meses foi dos humanos. Nem o orgulho élfico, nem o poder mágico das florestas, nem mesmo a magia superior dos elfos pôde contra a infinita correnteza do exército humano. Os elfos sofreram grandes danos e escaparam floresta adentro. Em recuo, eles arremessavam fortes barreiras ao redor das florestas para prevenir a passagem dos humanos e outras raças.
E assim, os humanos tornaram-se os conquistadores de todas as terras.



:: O Surgimento dos Elfos Negros ::

IV



Uma grande mudança ocorreu nas florestas élficas durante esse tempo. Perdendo controle do continente para os humanos, os elfos gradualmente perderam sua confiança. Esquecendo sua ambição pelo domínio da terra, eles se tornaram felizes com suas vidas pacíficas nas florestas.

Havia um grupo conhecido como os Elfos Marrons que não estava satisfeito com a serenidade dos elfos. Possuídos por uma forte e ambiciosa tendência, eles insistiram que a batalha com os humanos devia continuar, mesmo que isso significasse o uso da banida magia negra. Contudo, essa postura encontrou uma violenta oposição dos outros elfos.

Durante esse período, um mago humano apareceu entre os elfos marrons e, aproximando-se do seu líder, falou: "Rei dos elfos marrons, tu desejas poder. Todavia, os fracos elfos da árvore e seus apoiadores temem que você alcance esse grande poder que deseja. Eles somente se preocupam se você vai os atacar ou trazer uma grande praga por provocar os humanos. São esses fracos pensamentos que criaram a atual fraqueza da raça élfica.

O líder dos elfos marrons respondeu: "Quem é você, mago humano? Que objetivo você tem? Pretende nos enganar?"


" Eu sou um mero mago. Entretanto, possuo o poder que você ambiciona. Eu posso lhe ajudar a adquirir o que almeja, mas em pagamento você deve me dar o que desejo."

" O que você deseja? O que isso pode ser?"

" Sua juventude. O segredo da vida eterna".Um pequeno sorriso tocou os arredores da boca do humano. "Apesar de ser habilidoso em magia, eu ainda sou humano e meu tempo de vida não chega a cem anos. Então, rei dos elfos marrons, qual é sua decisão? Nós podemos nos ajudar e alcançar o que desejamos."

Seduzido pelo poder da magia negra que o mago possuía, os elfos marrons aceitaram a proposta e aprenderam a arte negra sob sua tutela. O mago, por sua vez, obteve o conhecimento da imortalidade e deixou as florestas satisfeito.

Sabendo desses eventos, os elfos baniram os elfos marrons, que haviam abandonado Einhasad e começaram a seguir Gran Kain. Uma batalha se iniciou entre todos os elfos. Os elfos marrons, agindo de acordo com um plano do mago humano, usaram um feitiço fatal para aniquilar os elfos das árvores. Porém os elfos das árvores, com sua respiração morta, lançaram uma maldição sobre os elfos marrons. A maldição rondou as matas dos elfos Marrons e eles se tornaram uma raça da escuridão. Assim, os elfos marrons passaram a ser conhecidos como Elfos Negros.



O novo continente Gracia de Lineage 2 Gracia

Gracia não foi unificado tão rapidamente quanto Elmoreden, seu vizinho do outro lado do mar. Sua terra era diversa e perigosa, tornando-o mais difícil para um único grupo dominar o continente. Muitas pequenas cidades se formaram, pontuando a paisagem. Eventualmente, o poderoso Império Elmoreden invadiu Gracia. A classe nobre do continente se viu forçada a se unir ou ser conquistada. Nesse processo, muitas famílias nobres foram eliminadas mas finalmente Elmoreden foi expulsa e o continente foi unificado sob o reinado de Perios.
Gracia era rica na tecnologia ancestral Gigante, que eles usavam para manter Elmoreden sob controle, e então a terra nunca foi conquistada, apesar de inúmeras invasões do leste. A batalha entre as duas nações durou séculos. Durante o reino de Baium, os exércitos de Perios finalmente foram forçados a recuar e as porções ao sul de Garcia foram ocupadas. Logo após a queda de Baium, as terras de Garcia foram libertas novamente. No entanto, dessa libertação emergiu uma estranha praga. Vinda das terras ocupadas do sul, essa decadência levou à queda de Perios e mais uma vez Gracia era uma terra dividida.


Ardendo em uma guerra civil por muitas gerações, as regiões de Gracia lutaram entre si. Finalmente um jovem lorde chamado Paris emergiu e venceu muitas grandes batalhas, clamando um vasto território em nome de Beheim. A próxima conquista de Paris foram as terras altas do norte, onde após um grande duelo ele deixou os planaltos de Quaser sob o controle de Beheim. Após expandir as fronteiras de sua terra por cinco horizontes, Paris liderou um motim dentro de Beheim para clamar o trono para si.
Informação retirada do Site Interneuta
Ok tá mais que visto que bem ai um novo mapa, novos mobs e novos equips. Ou seja vem ai mais coisas para prender os aficionados no jogo.




Mudanças Significativas no Jogo
- Torna-se mais facil evoluir a nossa personagem
- Nova Ervas instantâneas com maior duração de buffs.
-Teleporte gratuito até nível 40
Novo Sistema de Vitalidade
-Agora a palavra descansar ganha um novo significado. Teremos novos pontos baseados em Vitalidade quanto mais descansarmos a nossa Vit aumenta e isso vai fazer com que ganhemos mais experiencia nos combates.
Novo Sistema de Combate
- Quer os combates de corpo a corpo quer os de longo ataque irão mudar dependendo a nossa posição no momento do combate(hum esta aqui confesso que estou curiosa para ver que alterações isto terá…mesmo a serio).
Jogar Sozinho
- Ok com esta vou ter que parar de disser que o L2 é um um jogo voltado pa jogar em equipa. Agora vai haver novos buffs e novas transformaçoes para quem gosta de jogar a solo.
Novos Mapas
Kamaloka- Ok aqui a coisa promete. Supostamente jogadores de diferentes niveis podem lutar com uma variedade enorme de bixeza(de todos os tamanhos e feitios).
Cruma Tower- Parece que mudanças foram feitas para torna a area mais “dinamica”. De certeza que deve de ser tudo a *****da em tudo o que mexer…
Skills
- Novas Skills foram adicionadas nas diferentes classes
- Melhoram o sistema de criação nos anões
Modificações
- Vai ser possivel agora retirar buffs indesejados ou que nao queiramos.
- Agora as danças dos Blade Dancer e Swordsinger serão independentes.
Informações retirada do site oficial do L2 e traduzidas por mim.



É isso aqui acaba a história de LineAgeII, se interessarão pelo jogo? Pois logo a baixo estarei postando so links para vc baixar e se divertir, também estarei postando as informações sobre as raças e classes para vc nao ter dúvidas, e depois postarei comandos e dicas, assim como tutoriais de quests e muito mais aguardem galera tem muito mais por vim !!











Edição de Imagens: Moderador Numb




Traduções e Postagens: Nosyel



Pesquisa e Editagem: Nosyel & Numb




Agradecimentos: S.ADM Guinho w.a pela oportunidade q nos foi dada, e por toda força e paciência Muito Obrigado meu amigo !!!!!








LineAge II - Baixe pelos links em verde que estão com menos trafego!!!!







Patch L2DragonsBR - Para vc jogar baixe este patch e instale tudo nas devida pastas

Última edição por Nosyel; 22-12-2008 às 10:38 PM.