Depois de afundar seu sistema Palm OS no mundo do software desatualizado e fazer apostas em aparelhos com Windows Mobile, a Palm estava fadada a sumir. Com o Pre, a coisa pode mudar de situação.
Apesar das comparações inevitáveis com o telefone da maçã, o Pre me pareceu, à primeira vista, bonito. Me lembrou o Motorola PEBL, numa versão maior, touchscreen e com teclado QWERTY - que foge do padrão dos smartphones com teclado, que ficam de maneira expandida com a tela na horizontal, e não na vertical.
Falando em recursos, o Pre faz a lição de casa dos smartphones: 3G, Wi-Fi, Bluetooth, GPS, câmera de 3 megapixels, 8 GB de RAM, conector padrão de fone de ouvido, acelerômetro e [Para ver e baixar os arquivos, deve se Registrar ou Logar. ]. Não deixa nada a dever a um Nokia N-series, um iPhone ou aos diversos smartphones com Windows Mobile 6.1, como o Xperia X1, da Sony Ericsson.
Algo que a Palm aparentemente não falou no keynote está nas especificações: ele é 3G para os EUA (EVDO, na grande jogada da Sprint para tentar correr atrás dos usuários de iPhone perdidos) e 3G pro resto do mundo (já que tem uma versão UMTS/HSDPA também).
O que muda? O sistema operacional, e o novo webOS, com “desenvolvimento baseado na web”, parece lindo e facílimo de usar, e pode significar uma volta ao topo pela Palm, ou ao seu declínio completo.
No intervalo de tempo em que a Palm “sumiu” (uns três anos para cá, pelo menos), o mundo dos telefones… mudou. Novos concorrentes surgiram - mais notadamente Android e iPhone, os demais fabricantes mudaram/adaptaram suas estratégias (Nokia/Samsung/LG/Sony Ericsson), novas estratégias e modelos de negócios surgiram para vender (ou dar) aplicativos aos usuários - App Store, Android Market.
A reação de blogueiros lá de fora ao produto foi positiva. Eu estou curioso para ver, em algum momento (espero que em breve), o Pre de perto.
creditos:zumo
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