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Na sensacional ressureição da Palm, com a introdução do revolucionário Palm Pre na CES, a Consumer Electronics Show de Las Vegas, é difícil destacar o mais bacana. Estou retirando cada um dos pregos que coloquei, precipitadamente, no caixão imaginário da empresa.
Para começo de conversa, morar na nuvem, com os dados sempre atualizados, como propõe o Palm Pre, é uma proposta irresistível atualmente – como, aliás, já mostrou o G1 com o Android, o sistema do Google. Quem tem Outlook no iPhone num esquema de push pode ter uma boa idéia do que é isso se pensar nessa experiência generalizada para outros aplicativos.
Simplificar o acesso a múltiplos e-mails e contatos com uma interface única também é irresistível. Os integradores de messengers têm feito isso nos últimos anos de forma tão convincente que seria uma bobagem não levar uma solução dessas para os outros aplicativos fundamentais. Ao citar especificamente Outlook , Facebook e Google, a Palm vai além e integra nossos diferentes seres virtuais. Nos recompõe numa pessoa só, num único acesso. Demais. A Plaxo já faz um trabalho interessante de mixagem de agendas há tempos – utilíssimo.
Na correria do dia-a-dia, manter várias aplicações abertas é uma necessidade – e disso também o Palm Pre dá conta, através do que chama de “cards” – que funcionam da mesma forma que as abas dos browsers mais atualizados. A “busca universal”, que vasculha por toda parte, dos contatos do celular à Wikipédia, é outra vertente de integração muito interessante, que torna tudo compatível numa só interface. A origem no Linux, um sistema open source, que não dá bola para os preceitos da turma das tecnologias proprietárias, só pode ter ajudado nessa abertura do Palm Pre.
Há ainda uma série de vantagens fascinantes no novo Palm – a área de navegação por gestos, que leva o touch screen para fora da tela, talvez seja a mais impressionante. Mas igualmente importante foi a Palm ter decidido abrir o Palm para aplicativos que podem ser feitos por qualquer um. Bem, não exatamente qualquer um, mas qualquer pessoa que domine o trivial da internet – HTML, CSS e JavaScript.
Isso pode provocar uma avalanche de colaboração inédita na história da Palm, já estão acostumada com milhares e milhares de aplicativos feitos por terceiros. Vai ser interessante, muito interessante, assistir a esse fenômeno.
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